Jogo #5 da limpeza de backlog
Passei pelo menos 3 semanas sem publicar reviews, nem andar com a limpeza de backlog. A culpa é, majoritariamente de eu ter voltado a jogar Splatoon 2, aquele vício desgraçado. Como também tenho tido visitas aqui em casa, ficou ruim de me isolar no escritório para jogar, o que terminou contribuindo. Pois bem, vamos ao review.
QuantZ é mais um jogo de bundle que não sabia nada sobre, antes de começar a jogar. Não sabia sequer como havia ido parar na minha lista de jogos do Steam. Foi o próximo da lista por se tratar de um puzzle, um gênero que tenho dado pouca atenção nos últimos tempos.
Desenvolvido e publicado em 2009 pela Gamerizon, alguns anos antes da empresa canadense ter franquias de relativo sucesso em jogos de celulares, QuantZ é um puzzle visualmente e sonoramente impactante, mas provavelmente simples demais.
A mecânica central do jogo é destruir bolinhas luminosas (os quantz) combinando-os quatro a quatro, na superfície de um cubo. A variação de jogabilidade é provida por 3 modos de jogo, cubos de superfícies complexas (com algumas protuberâncias) e efeitos especiais, como o disparo de bolas encurraladas, que possibilitam combinações adicionais.
O jogo é dividido em 3 modos principais, cada um com algumas horas de conteúdo próprio: Action, Strategy e Puzzle.
Action é o modo em que as quantz caem automaticamente e o sucesso do jogador é medido de acordo com a quantidade de jogadas e o tempo gasto para limpar todas as bolinhas.
Strategy permite que o jogador aja de acordo com seu ritmo, mas o número de quantz para resolver o quebra-cabeças (eliminar todas as quantz do cubo, sempre) é limitado e muitas vezes bem apertado.
Por último, o mais interessante de todos é o modo Puzzle. Este é composto por uma série de cenários em que o jogador tem uma ou pouco mais quantz para limpar o cubo. Geralmente cada cenário tem apenas uma soluçõa possível. A pontuação é medida pelo tempo para resolver, o que não faz muito sentido, a meu ver.
Os gráficos e a música são onde QuantZ realmente brilha (rá!). Embora as bolinhas e o cubo não seja nada demais, um cell-shading típico da época de seu lançamento, a interface com o usuário de QuantZ é uma coisa bela. É confusa, um pouco poluída, mas muito bonita e bem animada.
O jogo tem uma inspiração esotérica (?) em sua identidade visual, fontes estranhas, círculos concêntricos, coisas que parecem mapas astrológicos e muito bloom (aquele efeito de saturação de luz) e neon.
A música é um New Age com muito vocal erudito e uns efeitos psicodélicos que combinam muito com o visual. Eu sei, eu sei, eu deveria fazer um trabalho melhor em descrever o som do jogo, mas você vai ganhar mais indo no youtube e assistindo vídeos dos menus e fases.
É isso. Se você gosta muito de puzzle e realmente não tem mais nada pra jogar, dá uma conferida em QuantZ. Ele é inexplicavelmente caro no Steam, pela idade e qualidade, mas vai que você tá afim de gastar dinheiro ou já tem ele na lista e nem sabia. Eu joguei umas 4 horas dele, muito mais pela música e visual que pelos quebra-cabeças.
Vou começar a deixar meus contatos de steam, nintendo network e afins no fim de cada post. Me adiciona aí:
Steam ID: luizcavalcanti Switch Friend Code: 4378-5362-3706
QuantZLançamento: Setembro de 2009 |
Um comentário em “Review – QuantZ (PC)”